domingo, 13 de janeiro de 2008

O Poeta Tímido!

Encontro-me em pensamentos
Um nicho de pensamentos diversos
Sou o poeta tímido
Tímido a expressar-me em versos.

Um poeta que já amou
Um poeta que já se sentiu amado
Um poeta que por amores chorou
Um poeta que ama estar apaixonado.

Sou aquele que se entrega por inteiro
Por toda vida, do começo ao fim do dia.
Aquele que sonha com um amor verdadeiro
E não poupa palavras em sua poesia.

Sou aquele que muitas vezes sofre
No entanto, não desanima.
Sou aquele que vive uma estrofe
Aquele a procura de uma rima.

Muitos são os espinhos e as dores
Incansáveis batalhas por uma chance
Sou o poeta que manda flores
Um desvairado que sonha em viver um Romance.

Eu Quero!

Eu quero alguém para amar
Eu quero alguém para sentir o vento
Eu quero alguém sob a luz do luar
Eu quero alguém nesse momento.

Eu quero estar com você
Eu quero sentir o seu calor
Eu quero olhar seus olhos
Eu quero ter o seu amor.

Eu quero, e como quero
Eu quero te dar um beijo
Eu quero, não importa eu espero
Eu quero, te quero, te desejo.

Eu quero, e o que você me diz?
Eu quero, fique comigo?
Eu quero, eu quero ser feliz
Eu quero, quero ser feliz contigo.

domingo, 18 de novembro de 2007

A Partida!

Do Beijo
Do Abraço,
A Lembrança!
Do Molejo
O Compasso,
A Dança!
Do Desejo,
O que faço
Com a Ânsia?
De um Ensejo
Escasso,
A Esperança!
De um Bocejo
O Cansaço,
A Circunstância!
Um Percevejo
De Aço,
Uma Lança!
E o que vejo,
São Pedaços
De um Coração!

domingo, 28 de outubro de 2007

Idéias Repetidas!

Como encontrar respostas para derrotas opostas?
Se ganha e se perde, e ao mesmo tempo se perde e se ganha!
Vivemos rodeados de Dúvidas, Problemas, incertezas.
Queremos compreensão, solução, esclarecimento!
O Universo nos proporciona vários caminhos!
O Conhecimento é o nosso maior recurso!
O QUE FAZER?
Podemos trocar idéias repetidas
E continuar preenchendo a álbum de nossas vidas
Nesta coleção que até o momento é ilimitada
Mas ter um álbum vazio é como não ter nada.
Talvez nunca haja uma resposta,
Mas será que isso realmente importa?
Encare o fato de que:
"Algumas coisas são pela simples razão de ser"
E que nem tudo precisa ter uma explicação.
Eu só sei que quando eu sentir meu sono eterno,
Levarei comigo a minha coleção.
E dormirei tranqüilo e feliz, porque sei que,
Muitos vão lembrar das minhas FIGURINHAS.

domingo, 9 de setembro de 2007

RUÍDOS

Maria cortou o dedo enquanto costurava e sua mãe foi até a farmácia comprar um esparadrapo. Laura que comprava um analgésico ouviu a conversa e saiu com a maior coceira na língua. Duas quadras adiante encontrou Ivete.
- Menina, você nem sabe o que aconteceu com a filha da Carla.
Ivete que se dirigia ao açougue ficou assustada, Laura disse que Maria perdera um pedaço do dedo. Chegando ao açougue Ivete pediu 3 kilos de alcatra e o açougueiro que esquartejava um pernil, voltou-se para ela que assustada disse:
-Minha vizinha, Maria, perdeu um dedo da mão costurando.
Juca que abastecia o freezer ouviu o comentário. Após terminar o serviço, retornou ao frigorífico. Ao chegar à fábrica encontrou José, o porteiro, e comentou sobre a jovem Maria que perdera a mão trabalhando.
Todas as terças-feiras José encontrava-se com os amigos num bar, para beber umas cervejas e jogar sinuca, e todos ficaram extremamente chocados quando José comentou sobre a tal Maria que perdeu o Ante-braço.
A essas alturas o corte já havia cicatrizado, no entanto João ao chegar do bar, contou à esposa. A filha ao ouvir o fato ficou desesperada, pois estudava na mesma sala de Maria. No dia Seguinte Maria perdeu o ônibus e, contudo não teve como ir à escola. Logo, nos corredores da mesma o que se comentava era sobre a garota que tivera o braço amputado.
Joaquim o namorado de Maria ao ficar sabendo, foi imediatamente para a casa dela, faltou ao trabalho e perdeu o prêmio do mês. Na pressa e no desespero nem passou em casa e esqueceu de levar o remédio para a sua mãe.
Durante a tarde a cidade toda comentava o fato, e podia se ouvir mais de seis versões diferentes. Foi quando Alberto – Caminhoneiro e pai de Maria – chegou à cidade e parou num posto para abastecer. Alberto tinha 47 anos, era grisalho e sofria do coração. Na loja de conveniências ouviu dois rapazes comentarem sobre sua filha e quando descobriu do que se tratava, teve um enfarte.
Se é verdade não sei. Mas foi isso que me contaram.